sobre um silêncio mudo 
comparsa da noite 
numa cadência palpitante 
exalando suspiros 
fingindo-se indiferente 
em nexos condescendes 
cai embalado numa súbita 
sonolência imensa
envenenado pelo cansaço
invisivelmente quebrado 
queda-se naturalmente 
solenemente tecendo sonhos 
enredados  na própria ressonância 
nos instantes impossíveis 
de controlar vislumbram 
prosaica visão de 
incontáveis histórias 
resignadas ao sonho.
Emanuel Moura
Emanuel Moura

 
 
Que lindo!
ResponderEliminarObrigada por tão carinhosa frase por lá
Um abraço fraterno de
Verena e Bichinhos
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarIrmão Emanuel,simplesmente maravilhosas suas palavras.
ResponderEliminarIncrível,mas parece que combinamos em falar sobre sonhos,e eu não havia visto ainda a sua publicação.
Adorei.
Bjs e uma linda quarta-feira.
Carmen Lúcia.
Belíssimo poema!
ResponderEliminarTecer sonhos é contar histórias!
abraços
Boa tarde Emanuel.
ResponderEliminarBelíssimo poema, um feliz final de semana. Grande abraço.
Lindissimo poema.
ResponderEliminarQue nunca se acabem os nossos sonhos.
Beijinhos
Maria