terça-feira, 16 de agosto de 2016

Sonho


Cada detalhe fugaz 
sobre um silêncio mudo 
comparsa da noite 
numa cadência palpitante 
exalando suspiros 
fingindo-se indiferente 
em nexos condescendes 
cai embalado numa súbita 
sonolência imensa
envenenado pelo cansaço
invisivelmente quebrado 
queda-se naturalmente 
solenemente tecendo sonhos 
enredados  na própria ressonância 
nos instantes impossíveis 
de controlar vislumbram 
prosaica visão de 
incontáveis histórias 
resignadas ao sonho.

Emanuel Moura

6 comentários:

  1. Que lindo!
    Obrigada por tão carinhosa frase por lá
    Um abraço fraterno de
    Verena e Bichinhos

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Irmão Emanuel,simplesmente maravilhosas suas palavras.
    Incrível,mas parece que combinamos em falar sobre sonhos,e eu não havia visto ainda a sua publicação.
    Adorei.
    Bjs e uma linda quarta-feira.
    Carmen Lúcia.

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  4. Belíssimo poema!
    Tecer sonhos é contar histórias!
    abraços

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  5. Boa tarde Emanuel.
    Belíssimo poema, um feliz final de semana. Grande abraço.

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  6. Lindissimo poema.
    Que nunca se acabem os nossos sonhos.
    Beijinhos
    Maria

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