ao sabor cândido do vento
paira um súbito perfume
disperso num misterioso
desabrochar da consciência
que moribunda dispersa
num profundo sentir
disperso num misterioso
desabrochar da consciência
que moribunda dispersa
num profundo sentir
dissoluto de uma chama
perdida num rumor medonho
que deriva num infinito sopro
envolvente agitado num ardor
despido de um eterno ressentir
da própria existência silenciosa
que clama e suspira fatigante
loucura pulsátil sedenta
de uma alma escrava do tempo.
Emanuel Moura
que deriva num infinito sopro
envolvente agitado num ardor
despido de um eterno ressentir
da própria existência silenciosa
que clama e suspira fatigante
loucura pulsátil sedenta
de uma alma escrava do tempo.
Emanuel Moura