sábado, 28 de novembro de 2015

Singularidade


Na singularidade 
expoente 
do eterno amanhecer
recebo 
um doce sentir da vida 
enriquecida pelo balançar 
da maresia 
estimulada pela brisa 
do vento 
sigo fascinado 
pelo momento 
extasiado pela luz 
constante do sol 
vagueio extraindo 
em cada raio 
um novo pulsar 
rumo abarrotando 
embutindo pela paz 
buscando no amor 
a sabedoria 
de novos propósitos 
transmitindo sentimentos 
esculpindo pensares 
desejando simplesmente ser
sigo
empolgado pela sensação 
de receber e doar 
toda a delicadeza 
do momento único 
fascinado simplesmente 
pelos detalhes 
graciosos da vida .

Emanuel Moura

sábado, 21 de novembro de 2015

Examinemo-nos


Mostra-me 
quem eu sou aos teus olhos ,
nessa luz penetrante do teu olhar 
revela-me o interior da minha alma 
nesse olhar profundo cheio de amor 
faz de mim um eterno servo ,
mostra-me as feridas que devo curar 
as faltas que devo extinguir 
os defeitos que devo corrigir 
modifica-me,purifica-me 
livrai-me deste peso 
para que me possa arrepender 
do fundo do meu coração 
possa sentir o teu profundo perdão,
essa força radiante vivificadora 
que ecoa tão preciosa aspiração
irresistível incontestável luz 
fortificadora do meu ser ,
 anjo de paz 
vigilante que me conduz
instala-se no meu ser anunciando 
sublime perfeição interior 
encantado conservo seu olhar 
fielmente sigo revestido de luz 
despertando sentimentos 
intimamente disponível sem esforço 
florescendo num silêncio humilde
embebido no teu perfume resisto 
ás fraquezas do meu corpo 
venerando todo o teu amor 
meditando na grandeza da tua luz 
despertando na minha alma 
um oásis cheio de novos impulsos 
feito estímulos de amor impelidos 
pela serenidade fortificadora do teu doar  
progrido fielmente guiado pela tua  luz
veni sancte  spiritus 
zelar pela minha  existência 

Emanuel Moura 

domingo, 15 de novembro de 2015

Aprendo


Aprendo a interiorizar 
 os meus pensamentos 
as minhas emoções 
unindo dividindo 
a minha consciência 
rompendo saberes 
germinando nasceres
expandido ideias 
instigando sabedoria 
doando tranquilidade 
contemplando a beleza
nessa elegante coerência 
inusitada da evidência 
previsível fragilidade 
do eloquente  pensar 
desnudo realidades 
 ímpares da vida 
exalando mazelas 
sigo reciclando valores 
num coração requintado 
indagando porquês
 inveterados pelo tempo.

Emanuel Moura

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

♥Vamos brincar com a chica nº 39 ? ♥


Exuberante coração que nada anseias neste mundo .



" Ténue rugido
oscilante negritude sufocante ,
vertiginoso abismo 
 de invulgares receios 
 ascendente coração submerso."

Emanuel Moura

domingo, 8 de novembro de 2015

Chuva


Há muito tempo atrás 
num meio de uma tempestade
eu não te ouvi sair 
deixaste-me no peito
uma marca para sempre tatuada 
que o tempo tanto teima em não sarar
nesse silêncio que escorre  
por entre sopros de um vento moribundo
e uma chuva de lágrimas de um choro 
de muitas  promessas ausentes
nesse perfume que me tortura 
na minha  pele a saudade do desejo 
mas na lógica dos sonhos nada é o que parece 
são como areias de um  deserto 
que sufoca a mais fina flor
que me faz estremecer 
num oceano emoções 
flutuando até ti no desejo de reviver 
irei ganhando asas na saudade
nesse  ar que tanto necessito respirar
trazendo para mim a eterna  esperança 
para um singelo coração inquieto 
feito num amor que continua persistindo 
nesse fogo que me lavra e me consome 
 levanto-me então de repente e saio da chuva
procurando eternamente  por ti .

Emanuel Moura 

sábado, 7 de novembro de 2015

♥Vamos brincar com a chica nº 38 ? ♥


 Motivos maiores, fé ,amor e a esperança 

(uma fé que nos guia ,alimentada por um amor que nos faz acreditar num amanha cheio de esperança)


"Errante peregrino 
sedento de esperança
incessantes promessas 
enraizadas na redenção."

Emanuel Moura 

domingo, 1 de novembro de 2015

Medo


Palavras que dispersam
sentimentos quebrados 
em promessas vazias
sem respostas 
sentires profundos
num misto de tudo
ou quase nada
viveram juras
disfarçadas contidas
em cada  amanhecer
perdidas no tempo
na pobreza dos sentimentos
esperando desesperando
por alguém que me desperte
talvez seja um desejo cego
de uma lágrima sentida
ou contida  num sorriso ausente
despedaçado por bocados
perdidos nos momentos
preciosos sem sentido
em segredos desmantelados
imaginando os porquês
numa pobreza consentida
como estranhos arrastando
um destino que não suporta
tamanha cumplicidade
despedaçada .

Emanuel Moura