domingo, 13 de novembro de 2016

Sensibilidade


Numa sensibilidade invisível 
 se extingue um saciar 
 que se queda num transparente 
silêncio emergido 
num nostálgico crepúsculo 
uma lágrima de orvalho 
docemente estéril 
ruge num sussurrar delicado
tecendo levemente 
insensato desejo genuíno 
possuído por um pulsar 
exultante da loucura 
de um querer infinito 
surge a ternura morna
nítida do viver os detalhes ousados 
da serenidade do eterno sentir .

Emanuel Moura

11 comentários:

  1. Um triste poema,mas que nos passa através de suas palavras uma grande sensibilidade.
    Bjs Irmão Emanuel.
    Carmen Lúcia.

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  2. Mais uma de suas lindíssimas poesias, Emanuel
    Obrigada pelo carinho por lá.
    Feliz nova semana, amigo
    Um abraço fraterno de
    Verena e Bichinhos

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  3. Lágrima de orvalho ...
    foste no mais lírico e profundo poetizar!
    abraços

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  4. Olá querido poetamigo, um poema tecido com as malhas da sensibilidade. Lirismo e talento esbanjado.
    Grata pelas visitas e comentários lá no meu blog.
    Bjs no coração.

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  5. Uma lágrima de orvalho inspirou o poeta e a palavra soltou-se com mestria!
    Boa semana!

    Gosta de mar e de provérbios?
    Veja aqui uma selecão deles:
    http://mgpl1957.blogspot.pt/2016/11/proverbios-com-sabor-maresia.html

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  6. Linda poesia mais uma vez.
    Obrigada pelas visitas no meu cantinho.
    Grande beijo

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  7. Tão linda,Emanuel! Adorei,como sempre aqui! abração,chica

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  8. A maior riqueza estar na sensibilidade humana, atento à todos os movimentos pode-se abraçar a poesia,encontrar a paz e sentir um encontro com o criador. Lindo poema que se faz nesta experiencia do olhar profundo.
    Abraços amigo.

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  9. Amigo Emanuel:

    Admiro a sua capacidade de usar as mais belas palavras para fazer poesia.
    Isto é sensibilidade !

    Um beijinho

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  10. Um poema tão belo e sensível como uma gota de orvalho.
    Beijinhos
    Maria

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  11. Lágrima de orvalho transformada em poema... muita sensibilidade!
    Abração esmagador.

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