Fecho os olhos e deixo-me levar,
pelos desejos sem reservas disposto a tudo.
Me entrego com dor e sofrimento,
apenas quero ser alguém no meio de tanto sofrimento.
Mas minhas forças impedem-me de estar ,
desse lado confortável onde tudo vai e todo vem,
mas com a certeza que tudo permanece na mesma.
Cada dia a mesma coisa ,continuação do sofrimento ignorado,
por todos aqueles que vagueiam por entre becos e ruelas .
Pobre alma suja e abandonada,
padecente criatura de fome e sede que luta por viver.
Uma solidão sem queixumes ,
escondida na simplicidade amadurecida pelo tempo.
Tenho pena daquele que olha e vê naquele ser humano inutilidade,
eu apenas vejo cobardia nesse olhar.
Um olhar de um coraçao que nada tem ,
amargurado de tristeza e sedento de luz.
Abandonado que espera apenas ser gente ,
sem complacências mas de um coraçao cheio de amor.
Emanuel Moura
Algunas situaciones lamentablemente son muy difíciles de cambiar Emanuel, en la vida muchas cosas viene mal repartidas... unos muchos y otros nada, unos con estrellas y otros estrellados.
ResponderEliminarAunque duela seguirá existiendo la pobreza y muchos que miren hacia otro lado.
Un placer pasar por tu sitio, te dejo un abrazo, bella noche!
Depois de ler isto, dá vontade só de acrescentar o que se lê na parede: porque aqui vive-se...
ResponderEliminarGostei muito, Emanuel. Gosto do que escreves. Muito.
Abração
Ai que triste e que foto mais de dó.
ResponderEliminarEsbanjamos tanto o que temos né?!
dá um certo peso na consciência essa realidade.
Um olhar poético sobre pessoas e situações complicadas.
ResponderEliminarO ser humano encerra tantas facetas...
beijos
Cada vez mais meu amigo, assistimos a esta dura realidade.
ResponderEliminarUns com tanto e outros com tão pouco é a dura realidade da nossa triste sociedade.
beijinho e boa semana
Fê
Olá, querido Emanuel!
ResponderEliminarComo vai?
Por falta de tempo, não tenho passado por aqui. As aulas começaram hoje, e há muito trabalho para fazer, como calcula.
Obrigada pelo seu comentário, que há pouco deixou no meu blogue, mas será que é mesmo para mim? Pergunto isto, porque termina, assim: beijinhos, LUNA. Diga-me, qualquer coisa. Se foi lapso, eu elimino o comentário e fará outro, quando lhe for possível, para mim.
Quanto ao texto que escreveu, infelizmente, está mais do que real. Sabe, Emanuel, ali, naqueles lugares, na rua, não se vive, sobrevive-se e muito mal.
Uns, porque não têm outra opção, outros, a grande maioria, por estranho que isso pareça, já não querem sair das ruas. Encontram nelas, a sua "liberdade" negra, mas que julgam luminosa.
FATA DE AMOR, MUITA FALTA DE AMOR, É O QUE CONDUZ A ESTES CAMINHOS.
Boa semana.
Beijos da Luz
PS: quanto ao comentário que deixou no meu blogue, aguardo o seu contacto.
Olá, querido Emanuel!
ResponderEliminarComo está?
Começo já por retificar uma palavra, que por lapso, e no anterior comentário, escrevi mal, e que é: FALTA.
Agradeço a sua explicação. Não há problema nenhum. Compreendo, perfeitamente, a situação, sobretudo quando ambos os pseudónimos começam por "L".
Excelente noite, com VIDA.
Um beijo com amizade, da Luz.
Você tem que continuar nadando na lama, mas o refogado dói, aprender com as marés ea loucura lua, suportar a dor até que se torne um brilho queima dentro do coração.
ResponderEliminarUm grande abraço.
Somos responsáveis por tudo o que nos acontece. Semeadura e colheita. Causa e efeito. Ação e reação... Deus é todo bondade infinita, Emanuel. Abraços!
ResponderEliminarOlá Emanuel, belíssimo o seu poema de homenagem a quem vivendo ao relento apenas deseja um pouco de amor! E por vezes um olhar, um pequeno gesto, um sorriso podem ajudar tanto. Não podemos passar indiferentes perante estes irmãos que têm coração e alma como todos nós. Um beijinho. Ailime
ResponderEliminarOi Emanuel,seu poema deixa-nos uma grande reflexão!
ResponderEliminarA situação que vemos dos abandonados nas ruas e sedentos de fome,passando frio,maltrapilhos,dilacera nossos corações.
Aqui no Brasil,não é tão diferente do seu Pais.Aqui vemos pessoas morando nas ruas,sendo cobertas por folhas de jornais ou papelão;alimentando-se pelo lixo que encontram pelas ruas.
Sinto muita pena e quando posso,procuro ajudar àqueles que pedem ao menos um pedaço de pão,para saciarem sua fome.
bjs amigo e obrigada sempre pela sua visita em meu espaço.
Carmen Lúcia-mamymilu.blogspot.com
OI EMANUEL!
ResponderEliminarQUANDO UMA CENA DESTAS NÃO NOS COMOVER MAIS, É PORQUE NOSSO CORAÇÃO JÁ VIROU PEDRA...
LINDO TEU TEXTO.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/